«Um homem, de 70 anos, desapareceu na tarde de domingo, na Azambuja. Ramiro Lopes foi visto pela última vez, cerca das 18h00, a dar uma caminhada. A GNR prossegue agora com as buscas utilizando cães pisteiros.
(Foto do senhor Ramiro Lopes removida pelo editor deste blogue, após aparecimento do seu corpo)
Os familiares estão desesperados. Ramiro Lopes, uma bancário aposentado, nunca antes tinha desaparecido. "Não sabemos do seu paradeiro. A preocupação já é grande", disse ontem ao CM o filho, Marco Lopes.
Fonte da GNR confirmou ao CM as buscas para encontrar o homem, não adiantando mais pormenores sobre o caso. Ramiro vive sozinho e no sábado tinha almoçado com os dois filhos. "Não notámos nada de estranho nele. Não sabemos o que aconteceu", acrescentou Marco.»
in CM online, 26-10-2011
Actualização do post:
«O corpo de Ramiro Lopes, o homem de 70 anos que desapareceu de Azambuja no domingo, foi encontrado na quinta-feira à tarde por dois pescadores na Vala Real, perto do Palácio das Obras Novas, em Azambuja.
“O resgate só foi possível porque os dois pescadores prenderam o corpo a uns ramos. Se assim não tivesse sido o corpo teria ido na corrente para o Tejo”, explicou a O MIRANTE fonte da GNR.
As autoridades já tinham feito buscas na Vala Real mas o corpo na altura encontrava-se ainda submerso. O local só é visível a partir da Vala Real. Não há suspeitas de crime mas a causa da morte será apurada na autópsia. GNR e Bombeiros Voluntários de Azambuja estiveram envolvidos na operação de buscas em que foram usados cães especializados. Para sábado estava já marcada uma concentração de populares que queriam ajudar a família nas buscas.
Ramiro Lopes tinha dois filhos, netos mas vivia sozinho. Foi visto pela última vez no domingo de manhã a dirigir-se para o centro da vila. Estava reformado mas exerceu a sua actividade profissional como bancário. Sofria de Parkinson mas a doença não estava ainda muito manifestada.
Como O MIRANTE noticiou em 2006 Ramiro Lopes chegou a participar num projecto de voluntariado na Escola Básica Integrada de Azambuja ajudando os auxiliares a vigiar os meninos no recreio. Ramiro Lopes particiou no projecto dos avós vigilantes nas escolas mesmo não tendo netos no estabelecimento de ensino. O antigo funcionário bancário disse na altura a O MIRANTE que se cansou dos dias vazios da reforma e decidiu aproveitar a sua energia para ajudar os outros.»
in O Mirante online, 28-10-2011
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