sexta-feira, 9 de março de 2012

Polícia Judiciária do Porto passa a pente fino caso Maddie McCann

Quase quatro anos depois de ter sido arquivado pelo Ministério Público, o caso do desaparecimento da menina inglesa Madeleine McCann no Algarve está a ser reanalisado a pente fino. Em Portugal, foi escolhida uma equipa de investigadores da PJ do Porto.





Do lado do Reino Unido, a Scotland Yard não regateia meios para saber o que aconteceu à pequena Maddie, cujo desaparecimento em 2007 foi arquivado em julho de 2008 pelo Ministério Público português. Só em 2011, foram gastos 2,2 milhões de euros. E a equipa é constituída por 37 pessoas.

Mas os investigadores concluíram que nada fariam sem articulação com Portugal. Por isso, foi estabelecida parceria com a PJ, que investigou o caso durante 14 meses consecutivos - primeiro com a chefia de Gonçalo Amaral, na PJ de Portimão; depois, sob liderança do ex-diretor nacional adjunto da PJ, Paulo Rebelo.

Desta feita, para trabalhar no caso, a direção nacional da PJ optou por nomear uma equipa que nada teve a ver com o caso. A escolha recaiu na Secção Regional de Investigação e Prevenção Criminal da PJ do Porto, chefiada pela coordenadora superior Helena Monteiro.

Trata-se de uma brigada com experiência em casos de desaparecimento. Um exemplo de sucesso foi o de uma jovem de Lamego, Carina Ferreira, cujo cadáver foi encontrado após um mês de buscas numa ravina de autoestrada.

O objetivo é, a partir de novos olhares sobre o caso, procurar pistas para seguir e suprir eventuais lacunas das investigações iniciais.

"Não obstante ter sido formalmente arquivado, continuamos a ter um desaparecimento sem explicação. O arquivamento não significa que a Polícia Judiciária tenha menos interesse no esclarecimento e na procura de respostas", explica ao JN Pedro do Carmo, diretor nacional adjunto.



in JN online, 09-3-2012

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