O FBI desenvolveu uma aplicação gratuita para o iPhone com o intuito de facilitar a resolução de desaparecimentos infantis. O programa representa uma medida inédita da agência criminal norte-americana no combate ao flagelo.
As potencialidades dos smartphones continuam a ser exploradas para cada vez mais fins. Hoje, foi o FBI a anunciar a disponibilização de uma aplicação gratuita para o iPhone que permite ajudar na recuperação de crianças desaparecidas. Basta a qualquer cidadão americano ir à AppStore e fazer download do programa.
De acordo com a agência criminal americana, o Child Id permite aos pais guardarem dados vitais sobre os filhos, tais como determinadas características psicológicas ou fotos. Assim, no momento de aflição, a aplicação permite ter toda a informação útil na palma de mão e, partilhá-la rapidamente com as autoridades através de telefone ou e-mail.
Ajudar a localizar, mas também a prevenir
Outra função da aplicação é providenciar dicas sobre a melhor forma de evitar colocar os filhos em risco. Inclui, igualmente, conselhos práticos sobre como agir nas primeiras horas que se seguem ao possível desaparecimento, de forma a que a criança tenha mais hipóteses de reaparecer sã e salva.
A aplicação faz parte do National Child Identification Program (Programa Nacional de Identificação de Crianças - NCIP), um programa do FBI com vista a ajudar os pais a lidar de forma mais eficaz com o flagelo do desaparecimento infantil. Assim sendo, para publicitar a aplicação a NCIP vai disponibilizar aos interessados um kit que permite salvaguardar dados biométricos dos filhos no caso de rapto.
Por enquanto, só disponível para iPhone, a Child Id marca a entrada da agência criminal americana no combate ao rapto infantil no mundo das aplicações para smartphones e insere-se num movimento que está a ganhar força no âmbito do dispositivo governamental americana.
As capacidades de rápida partilha e interatividade com os cidadãos têm sido aproveitadas por diversas agências para conferir maior eficácia à sua atividade. Por isso, as Finanças, a Casa Branca, o Departamento dos Assuntos dos Veteranos e o Exército são algumas das entidades que já têm vindo a usar os novos meios eletrónicos.
in Expresso online, 05-8-2011
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