segunda-feira, 4 de março de 2013

Afonso Dias condenado a pena de prisão efetiva pelo rapto de Rui Pedro



«O Tribunal da Relação do Porto condenou, esta segunda-feira, Afonso Dias a três anos e seis meses de prisão efetiva pelo rapto de Rui Pedro, o jovem desaparecido há 15 anos.


Afonso Dias -



O advogado do arguido, Afonso Dias, anunciou, por seu turno, que vai recorrer desta sentença para o Supremo Tribunal de Justiça.

A decisão da Relação do Porto relaciona-se com o recurso da decisão tomada há pouco mais de um ano - em 22 de fevereiro de 2012 - pelo tribunal de Lousada de absolver o arguido Afonso Dias, que a família de Rui Pedro acusa de ter raptado o então menor de 11 anos.

O tribunal de Lousada absolveu o arguido por falta de provas.




- Rui Pedro -





A família de Rui Pedro e o MP não se conformaram com essa decisão e recorreram para o Tribunal da Relação do Porto que, no passado dia 6, ouviu as alegações finais das três partes: advogado Ricardo Sá Fernandes, que representa os pais de Rui Pedro, o magistrado Amaro Neves, pelo MP, e o advogado Paulo Gomes, em nome do arguido.




Texto in JN online, 04-3-2013
Imagens in Google

A cada cinco horas desaparece uma criança em Portugal



«São cerca de dois mil, em média, as crianças e adolescentes que desaparecem todos os anos em Portugal. Ou seja, a cada cinco horas, as autoridades recebem uma queixa. Esta segunda-feira, faz 15 anos que ninguém sabe de Rui Pedro.

A maioria dos casos de desaparecimento são fugas em que os menores são encontrados, mas há também aqueles que nunca são localizados, como foi o caso do Rui Pedro, de Lousada. Esta-segunda-feira, o Tribunal da Relação do Porto comunica a decisão sobre o recurso interposto pela família e pelo Ministério Público.»



in JN online, 04-3-2013

domingo, 13 de janeiro de 2013

Richard Wayne Landers Jr. desaparecido há 19 anos foi raptado pelos avós

 
Um rapaz norte-americano desaparecido quando tinha cinco anos foi encontrado, agora, 19 anos depois. Foi raptado pelos avós paternos que mudaram os nomes e foram viver para outro Estado dos EUA.
 
 
- Richard Landers Jr. quando tinha cinco anos -
 
 
 
Richard Wayne Landers Jr. tinha apenas cinco anos quando desapareceu de Wolcottville, uma cidade do Indiana, raptado pelos avós paternos que o levaram para o Minnesota.

Questões quanto à regulação da custódia do menor terão motivado os avós a desaparecer com o neto.

Ron Galaviz, da polícia do Indiana, explicou que os avós estavam procupados com o facto de o filho deles e pai de Richard Wayne Landers Jr. nunca estar presente e por Lisa, a mãe, ter voltado a casar com Richard Harter quando o neto tinha quatro anos.

A polícia do Indiana encontrou Landers graças ao número de Segurança Social. Os avós, a viverem com nomes falsos numa cidade vizinha, confirmaram a verdadeira identidade do neto.

Lisa, a mãe, "saltou de alegria", segundo contou o marido Richard Harter, quando foi informada pela polícia da localização do filho. Segundo contou Harter, "ela é a mulher mais feliz à face à Terra".

Richard Harter e a mulher esperam poder estar em breve com o enteado.
 
 
 
 
 
in JN online, 13-01-2013

domingo, 6 de janeiro de 2013

Michael Luiz da Silva

 
Pedido de localização
 
 
 
 
 
Recebemos um e-mail de Naldilene Aparecida Gonçalves dos Santos - naldylene@yahoo.com.br - solicitando a nossa colaboração para localizar o seu cunhado Michael Luiz da Silva (na foto) que estará em Portugal, no Porto, Fafe ou Cabeceiras de Basto.
 
Michael Luiz da Silva tem 39 anos, veio para Portugal em 2006 e desde 2007 que a família não tem notícias dele.
 
Qualquer informação que possa ser útil para a sua localização, deverá ser transmitida através do e-mail mencionado em cima.
 
 
 

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Adelino de Jesus Monteiro (atualização: já foi encontrado)


 


(Foto removida após ter sido encontrado)









Pedido de divulgação recebido por e-mail.


Nota sobre a atualização do post:
Recebemos por e-mail, hoje, sábado, 01-12-2012, a informação de que o senhor Adelino de Jesus Monteiro já foi encontrado.

domingo, 18 de novembro de 2012

Portugueses procuram filhos roubados em Espanha


Há dois anos que famílias portuguesas procuram filhos desparecidos em Espanha. Crianças roubadas por um esquema de venda de bebés que começou na ditadura de Franco.

Quatro famílias portuguesas continuam à procura dos seus filhos roubados em Espanha, desde a ditadura de Franco até à década de 90 do século passado, um caso que o Expresso está a acompanhar.
 
Dois portugueses casados com espanholas, um casal e uma mulher já viúva disseram ao Expresso que não vão desistir de encontrar os filhos desaparecidos num esquema de alienação de crianças das suas famílias originais que terá atingido 300 mil pessoas em Espanha.
 
A situação das crianças desaparecidas em Espanha começou a ser desvendada, em 2008, quando a Associação para a Recuperação da Memória Histórica apresentou, no Tribunal de Instrução de Madrid, informações sobre mais de 20 roubos de bebés, durante o franquismo.
 
Um mês depois, o juiz Baltasar Garzón denunciou que milhares de crianças espanholas tinham crescido em famílias que não eram as suas. Em toda a Espanha, apenas num ano, foram feitas 1500 denúncias, mas 25% acabaram arquivadas por falta de provas.

As primeiras vítimas deste esquema de alienação familiar foram as combatentes republicanas que lutaram na Guerra Civil. Presas, só podiam ficar com os filhos até que estes completassem três anos, a partir dessa idade, as crianças eram entregues às famílias apoiantes de Franco.
 
Em 1941, uma norma legal determinou que os pais das crianças que ingressassem em instituições assistenciais do regime franquista perdiam o poder paternal, passando-o ao Estado.

Na fase inicial, 30 mil crianças terão sido afastadas das suas famílias. Com o tempo, o sistema aperfeiçoou-se, mas a metodologia era sempre a mesma: retirava-se o recém-nascido à mãe, com o argumento de que era necessário colocá-lo na incubadora. A seguir, comunicava-se a morte do bébé ao pai. Noutro quarto, uma mulher que dera entrada na maternidade, simulando estar grávida, pagava e recebia o bebé como seu.
 
Para tudo funicionar melhor, eram falsificadas certidões de nascimento e de óbito. Numa das unidades hospitalares haveria, inclusive, um bebé morto, guardado num congelador, e que era mostrado aos pais mais insistentes.

Alguns portugueses, imigrantes em San Sebastián, não conseguiram escapar a este sistema. Fragilizados economicamente e sem o domínio da língua local, foram alvos do roubo de bebés. Não desistem de encontrar as crianças, já fizeram queixas na polícia e aderiram à associação de familiares que procuram crianças desparecidas.

 

Conheça as suas histórias in Expresso online, 18-11-2012